Keeping walking
Faz tempo que não passo por aqui. Como faz. Tempo de sossego? Pelo contrário. Nunca na vida passei por dias tão desassossegados. Mas, não sei, toda vez que isso acontece não consigo escrever.
Neste tempo, muitas coisas aconteceram e outras tantas não. O saldo final é bem positivo, apesar dos pesares. Penso que, até agora, o período tenha sido o de maior aprendizado em minha vida. Descobri que tenho fé, atributo que pedia para Deus desde pequena. Uma fé da qual eu me orgulho muito.
Keep in with
Ainda me assusto com algumas reações agressivas e intolerantes que tenho. No início da minha jornada, achava normal e inerente a minha personalidade. Depois, passei a reprimir vieses da agressividade e da intolerância achando que, negando, resolveria os meus problemas de aceitação.
Bobagem, como sempre. Hoje, estou tentando, mais do que nunca, identificar os acontecimentos que me fazem ter reações extremas. Concluí que são válidas as razões que me tiram do eixo:
– Preconceito
– Injustiça
– Falta de educação (nas relações, no elevador, no ônibus e no metrô, principalmente)
– Cabelo oleoso no metrô
Keep in touch
“Porque de gente fina, elegante e sincera eu gosto”
Acho o máximo redescobrir livros, locais, músicas, gostos e, principalmente, pessoas. Sinto-me mais viva ainda e certa de algumas escolhas.
Sabe aquela felicidade simples que invade o coração? Simples mesmo, como conseguir finalizar bem um texto, achar o tempero certo para a carne ou se esforçar com as pessoas corretas. Simples, ok, mas complicadas.
Nos últimos tempos, fiquei muito feliz por (re)descobrir as multifacetadas faces de algumas pessoas e não tenho palavras para expressar a minha gratidão para alguma delas, como a Edna, a Lu (você mesma, Meja), a minha prima Mariana, as Chiaras, o Rodrigo. Como diria Nando Reis, “é bom olhar para trás e admirar aquilo que soubemos fazer”.